12/05/2025
06:00:32 AM
Justiça mantém demissão de militar cristão por não
cultuar ídolos, na Índia
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A Suprema Corte da Índia manteve
a demissão de um oficial cristão do Exército após ele se recusar a participar
de rituais religiosos contrários à sua fé durante desfiles militares.
O tenente Samuel Kamalesan não obedeceu a ordem de seu
superior para entrar no “Sarva Dharma Sthal” – um local de culto do Exército
Indiano para todas as religiões.
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Samuel atuava como líder da tropa do Esquadrão B, que é
composto por soldados que seguem a religião sikh.
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Em sua defesa, o militar cristão afirmou que sempre
acompanhava suas tropas ao local de culto em desfiles religiosos e festivais,
porém não entrava na parte interna do santuário, onde ocorriam rituais.
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Kamalesan explicou que se recusou a entrar no local devido à
sua fé cristã protestante, que proíbe o culto a ídolos. Segundo o cristão, sua
participação nas áreas externas do local já era um sinal de respeito e
solidariedade com suas tropas.
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Em 2021, Samuel foi dispensado do Exército sem pensão ou
gratificação por se recusar a entrar no “Sarva Dharma Sthal”.
Indisciplina
O cristão contestou sua demissão na Justiça, mas o Tribunal
Superior de Delhi manteve a demissão. O tribunal concluiu que a recusa de
Kamalesan se tratou de indisciplina, porque ele colocou sua fé acima das ordens
militares.
“Ele demonstrou a forma mais grosseira de desprezo e
indisciplina. Ele deveria ter sido expulso apenas com base no comportamento que
demonstrou. Atitude rabugenta não é aceitável em uma força armada”, afirmou o
tribunal.
O Exército indiano argumentou que a participação dos
militares em atividades religiosas é fundamental para garantir a coesão e o
moral das tropas, e que a ação de Kamalesan em não se envolver nos rituais
minava a unidade e disciplina nas operações militares.
O caso foi enviado para a Suprema Corte da Índia, que
manteve a demissão de Samuel Kamalesan, o chamando de “desadequado para o
Exército Indiano”.
Uma bancada de dois juízes da Suprema Corte condenou a
recusa do oficial cristão e afirmou que seu “ego religioso” prevaleceu sobre a
disciplina e a unidade.
A decisão da Suprema Corte declarou que os militares não
podem priorizar a sua crença religiosa em detrimento da cultura coletiva das
forças armadas.
Perseguição na Índia
A Missão Portas Abertas posicionou a Índia em 11º lugar
na Lista
Mundial da Perseguição de 2025, que destaca os países onde os cristãos
enfrentam as formas mais severas de perseguição.
Organizações e líderes cristãos relataram um aumento da
perseguição no país após nacionalistas hindus entrarem no governo.
“Nos últimos 10 anos, houve mais perseguição, a ponto de
mudarmos a maneira como classificamos a Índia no início deste ano. Ela mudou de
uma área hostil, que é um lugar onde a Constituição promete liberdade
religiosa, e talvez o governo tente proteger a liberdade religiosa. Ainda
assim, alguns grupos não permitem a liberdade religiosa”, explicou Todd
Nettleton, da missão “A Voz dos Mártires”.
Livros sobre religião
E continuou: “O status da Índia mudou para uma nação
restrita, onde o governo é o principal impulsionador da perseguição. E isso é
verdade na Índia sob o primeiro-ministro Modi. Essa mudança aconteceu sob seu
governo nacionalista hindu; agora é o governo o principal impulsionador da
perseguição”.
Fonte: Guia-me com informações de International Christian
Concern
Fonte: FOLHA GOSPEL
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